Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo planeja eliminar o cheiro do rio Pinheiros


Propostas serão enviadas até a metade de abril - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente pretende retirar o odor do rio Pinheiros, que passa por bairros importantes da capital, como Morumbi e Vila Olímpia. O órgão lançou um comunicado no dia 18 de março de 2013, convocando empresas interessadas em apresentar “tecnologias para tratamento das águas do canal Pinheiros, na cidade de São Paulo”.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, os serviços serão feitos em parceria com a Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE) e a despoluição do rio não está entre as atividades. As empresas interessadas devem pagar para testar os produtos utilizados, além de contratar laboratórios credenciados que examinem a composição química da água. O secretário Bruno Covas disse ao Estadão que a intenção das análises é "verificar se aquilo que está sendo prometido pelas empresas é efetivamente cumprido”.

O rio Pinheiros recebe esgoto sem tratamento e o cheiro é alvo de constantes reclamações entre usuários de trem da linha 9 – Esmeralda e da ciclovia rio Pinheiros. “Tem dias em que é terrível. Eu, que já estou acostumado, não sinto”, afirma Reinaldo Caetano, de 65 anos. Ele utiliza a ciclovia há um ano e diz que não é possível conter o lixo que as pessoas jogam nas águas. Reinaldo também comenta sobre os dias em que o odor é mais frequente: “Quando está sol, o cheiro parece ficar mais forte”.

Em nota, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente comunica que as propostas de cada empresa deverão ser enviadas até as 17h do dia 19 de abril de 2013. “Como o prazo estabelecido ainda está em curso, embora já tenham ocorrido alguns contatos de possíveis interessados, até o momento nada de concreto foi apresentado”. O chamado “Grupo de Trabalho”, composto por especialistas em qualidade das águas, “analisará todas as propostas que tiverem sido apresentadas e estabelecerá o cronograma de testes de campo”. A Secretaria também afirma que ainda não se sabe quantas propostas serão recebidas, então, “é prematuro a estimativa de data para início dos testes”.



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