Impostômetro atinge a marca de R$ 600 bilhões

Valor foi atingido 16 dias antes que em 2012 - Foto: Nicole Patrício / caixaberta


O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 600 bilhões no dia 06 de maio de 2013. O valor é resultado dos impostos, taxas e contribuições pagos em todo o Brasil desde 1° de janeiro; além disso, a soma foi alcançada 16 dias antes em relação ao ano passado.

A divulgação das informações sobre o Impostômetro é realizada de forma contínua, como relata Dr. Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação: “Nós trabalhamos com a projeção dos dados divididos por ano, mês, dia, hora, minuto e segundo. Então, ele (Impostômetro) não para”. O doutor comenta que os meios de comunicação auxiliam na apresentação dos valores ao público: “A imprensa dá uma cobertura muito grande ao Impostômetro, especialmente quando ele atinge essas marcas de R$ 500 bilhões, R$ 600 bilhões, ou ao final do ano”. Ele também afirma que os impostos são os maiores responsáveis pelos valores vistos no painel: “Por serem mais numerosos, são os que acabam tendo um peso maior; mas as contribuições cresceram mais nos últimos anos, especialmente as federais. O Governo Federal aumentou sua participação no ‘bolo’ através das contribuições”.

O Impostômetro foi criado em 2005 pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e o painel está no prédio da Associação Comercial de São Paulo, localizado na região da Sé. Dr. Marcel Solimeo conta que “é possível comparar como cresceu a arrecadação desde 2005, mas, o objetivo do Impostômetro é chamar a atenção da população que não acompanha o dia-a-dia e as finanças dos governos”. Para Maurício Broinizi, membro da Rede Nossa São Paulo – movimento que propõe uma participação maior da população em prol de melhorias para a cidade – a divulgação dessas informações ao público é essencial: “O dinheiro é nosso. Nós pagamos impostos em tudo o que a gente consome; em cada cafezinho, em cada arroz e feijão que nós comemos todos os dias. Esse recurso é público e precisa estar à disposição dos interesses e maiores necessidades da sociedade”.

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